o amor é dos amantes.
eles amam na mais bela forma.
nós amamos.
somos amantes.
quinta-feira, 31 de maio de 2012
Ei fascínio.tiras a dor da tua ausência que me acompanhas
feito carma.tiras o som preto e branco que persiste em tocar na vitrola de notas coloridas.tiras o
ardor de uísque que impregnou na minha saliva.tiras o desvaneio caixilhado no
meu eu que ‘’paixão antiga não morre’’, nunca.tiras todo áspero que pecou com
teu corpo inventado ou não, por minha mente tortuosa. tiras mais. tiras minhas
fitas, meus laços, minhas correntes, que premem meus órgãos em ergástulos, mata
desacelerada-mente.tiras a chance da vinda de novos amores.tiras a vontade de
desenterrar os velhos.tiras a sujeira
das noites. as insones, as perdidas em corpos anônimos, as luzes de bares que
não eram as do teu quarto, e as olheiras que vieram como resultado. tiras todo
o resto.fica apenas tu.
quarta-feira, 30 de maio de 2012
nós nos
abandonamos. na preguiça de segurar os sonhos, um do outro. nos abandonamos no
auge. como da ultima vez. largamos mão de tudo. porque nossa solidão é mais importante.
pena, pena. te vi sozinho no bar hoje, escrevendo alguns versos que eu nem
apareço, sou a insignificância. relevante. quis te dar tchau e dizer olhando pra
ti ‘’sinto saudades’’. beijo no rosto apertadinha no ombro. dito. o não dito era ‘’me
importa ter teu carinho ainda’’.
tu nem vai ler, a merda tudo!
tu nem vai ler, a merda tudo!
terça-feira, 29 de maio de 2012
telefonema
23:30h
(trim)
ele - oi, vi teu carro passando por aqui, porque não entrou?
ela - eu entrei... foi rápido. deixei tuas coisas com o teu irmão...
ele - é o único jeito que tu consegue ir embora? sumindo...me castigando, não deixando nenhuma consideração, depois de tudo que vivemos. o que te fiz? o que te faltou?
ela - tu não me entende...
ele - tu é tão boa com as palavras, pode por favor, me dar uma resposta coerente? quando nós voltamos eu senti que iria ser diferente, aprendi a te amar arduamente durante os anos. me policiei do meu passado, por ti. segurei tuas mãos quando a tua doença passou a ser espiritual. deixei teu rímel ficar nas minhas camisetas claras, nos meus lençóis. não por relaxo, por marca, por ser teu. quando tu passava a noite estudando pra aprender espanhol, e eu ficava te bajulando. falava de vez em quando que teu sotaque era tosco, mas ele soava tão bem em meus ouvidos que quis assumir uma postura máscula. Afinal, tua forma pura é indefesa... aquela mulher que se altera, mostra as veias do pescoço, morde, belisca é só um escudo. eu sei que ela precisa ser protegida. fala alguma coisa, me dá a resposta, vai embora como da ultima vez?
(silêncio)
ele - alguma mentira que seja...
ela – não vou mentir... vou ser sincera. mesmo sabendo que ela pode doer mais. me diz, e se tivesse decido? iríamos escutar Jorge Ben, cair na cama, jurar o amor doentio... e depois? E depois? chegaríamos em casa apagaríamos o abajur, sem vontade um do outro. com a monotonia cravada em parede no meio de dois corpos cansados. fomos punidos pelo cômodo. já vivemos tantas historias juntos que a intimidade se tornou ameaçadora. ninguém conhece meu corpo como tu, meus gostos, meus desgostos...a intimidade tornou nossas almas infelizes, justo elas que tinham o cheiro de vida.
te respondo a tua pergunta, se tu responder a minha. por que tu me deixou ver debaixo da armadura fiel do seu caráter?
ele - por amor... por confiar, por encostar minha vida na tua. e tu? porque fez isso comigo?
ela - uma hora tu vai entender que, não vale a pena tentar ser feliz só por estar junto.
tutututututututututu
(trim)
ele - oi, vi teu carro passando por aqui, porque não entrou?
ela - eu entrei... foi rápido. deixei tuas coisas com o teu irmão...
ele - é o único jeito que tu consegue ir embora? sumindo...me castigando, não deixando nenhuma consideração, depois de tudo que vivemos. o que te fiz? o que te faltou?
ela - tu não me entende...
ele - tu é tão boa com as palavras, pode por favor, me dar uma resposta coerente? quando nós voltamos eu senti que iria ser diferente, aprendi a te amar arduamente durante os anos. me policiei do meu passado, por ti. segurei tuas mãos quando a tua doença passou a ser espiritual. deixei teu rímel ficar nas minhas camisetas claras, nos meus lençóis. não por relaxo, por marca, por ser teu. quando tu passava a noite estudando pra aprender espanhol, e eu ficava te bajulando. falava de vez em quando que teu sotaque era tosco, mas ele soava tão bem em meus ouvidos que quis assumir uma postura máscula. Afinal, tua forma pura é indefesa... aquela mulher que se altera, mostra as veias do pescoço, morde, belisca é só um escudo. eu sei que ela precisa ser protegida. fala alguma coisa, me dá a resposta, vai embora como da ultima vez?
(silêncio)
ele - alguma mentira que seja...
ela – não vou mentir... vou ser sincera. mesmo sabendo que ela pode doer mais. me diz, e se tivesse decido? iríamos escutar Jorge Ben, cair na cama, jurar o amor doentio... e depois? E depois? chegaríamos em casa apagaríamos o abajur, sem vontade um do outro. com a monotonia cravada em parede no meio de dois corpos cansados. fomos punidos pelo cômodo. já vivemos tantas historias juntos que a intimidade se tornou ameaçadora. ninguém conhece meu corpo como tu, meus gostos, meus desgostos...a intimidade tornou nossas almas infelizes, justo elas que tinham o cheiro de vida.
te respondo a tua pergunta, se tu responder a minha. por que tu me deixou ver debaixo da armadura fiel do seu caráter?
ele - por amor... por confiar, por encostar minha vida na tua. e tu? porque fez isso comigo?
ela - uma hora tu vai entender que, não vale a pena tentar ser feliz só por estar junto.
tutututututututututu
segunda-feira, 28 de maio de 2012
domingo, 27 de maio de 2012
deplorável te ver assim...
sinto pena.
desculpe.
é que tu era um cara tão diferente antes.
destacava.
os teus olhos pareciam duas jabuticabas maduras, suculentas, divinas...
pairava sobre o meu olhar e se aluava.
sonhava me olhando, sonhava de olhos abertos.
e quando o brilho vinha crescente tu dizia, ‘’vou ser famoso um dia poesia’’.
e eu confiava.
me via acolhida e confortada.
sabia que eu era o sonho mais vivo dentre os teus sonhos.
vivíamos a certeza de dois.
eu era a janela que te fazia sonhar, querer, delirar.
fico abatida em ver que hoje tu se desfez das antigas jabuticabas.
agora o olhar é tíbio, morno, ressecado.
me diz...
como um menino cativante tornou-se um homem pacato?
podia ter apostado todas as minhas fichas em ti ali mesmo, na cama, com nossos olhos fitados.
nem preciso dizer que perderia uma a uma....
não ta sobrando papel de protagonista na peça da minha vida
não. se tu faz tanta questão de entrar em cena, te deixo ser hummm... um relógio. fica paradinho ai,
não atrase e não adiante. estático. só conta o tempo. talvez assim, tu tenha
consciência do tempo que perdi brincando na tua peçinha bobinha. aquela que os
ingressos foram banidos da bilheteria. ficou sem sentido. perdeu a graça
quando parti.e eu não blefei daquela vez. parti. cansei do chinfrim. de dar minha alma numa tragédia esquisita que é a tua vida. dar meu peito nas poucas falas. lembra? quando a pláteia desanimava, EU era a atriz que improvisava, costurava a história, fazia o bangue acontecer. cansativo viu. cheguei a te avisar inúmeras vezes que iria trocar o
papel desmerecido de coadjuvante, pra
atuar liberta em todos os pontos da minha vida. tu não acreditou. agora vem tu, com as orelhas abaixadas e o rabo entre as pernas pedindo um espaço. tolo.
sexta-feira, 25 de maio de 2012
sem relógio
Moreno,
cheguei tarde
o vinho acabou.
os garçons já estão
limpando a sujeira
da noite.
a música parou de tocar.
coloquei meu
melhor vestido.
sei,
não mereço uma dança.
tenho dois ingressos
pro teatro,
você tem um jeito
tão bruto e boçal
pra arte.
não iria me acompanhar
em uma peça
baseada na poesia
de Helena Kolody.
Vou assistir sozinha
duas vezes.
usar os ingressos,
me emocionar
e chorar
pateticamente,
porque afinal
cheguei tarde demais.
cheguei tarde
o vinho acabou.
os garçons já estão
limpando a sujeira
da noite.
a música parou de tocar.
coloquei meu
melhor vestido.
sei,
não mereço uma dança.
tenho dois ingressos
pro teatro,
você tem um jeito
tão bruto e boçal
pra arte.
não iria me acompanhar
em uma peça
baseada na poesia
de Helena Kolody.
Vou assistir sozinha
duas vezes.
usar os ingressos,
me emocionar
e chorar
pateticamente,
porque afinal
cheguei tarde demais.
Anexo
Ao se
apresentar no espelho, o retrato que via era de um cara de cabelos castanhos
claros naturais, cortado curtinho e jogado pra direita, um rosto retangular
como de um boneco – agregava pele clara com bochechas rosadas. Os olhos
fundos, castanhos, profundos e sonhadores, brilhavam. Seus lábios eram
simétricos e avermelhados. O corpo de um rapaz saudável de 175 centímetros. Achava-se
semelhante a Stuart, ex baterista dos The Beatles. Love me do. Dizia sem dizer.
Palavras soadas sem o som que assopra os lábios. Tantas palavras são ditas sem
dizer, tantos momentos vividos, são perdidos ou encontrados no sem dizer. O sem dizer acolhe bajulações, sujeitações, é
uma bússola com o ponteiro quebrado. Porém nela mora o subconsciente do não
dito, do não feito. E quando se diz palavras em frente ao espelho não é o
consciente, é o inconsciente dentro da alma, gritando por vida. Ditas, alivio.
Talvez ele quisesse ser amado.
esse espelho que refletia seu corpo, mostrava seus trajes, camisa xadrez azul, calça jeans, e All Star surrado. Não mostrava o nó sem chance de afrouxamento que estava enforcando seu coração, sua razão, seus sentimentos. Todos ali, sem piedade, sem organização.
Um pote que coubesse tudo isso seria a solução, pra não pensar, e cair em si.
Não via aquele cara estudioso que era enquanto não estava na frente de um espelho se conhecendo, se apresentando.
E noites e noites, pegou pensando em quem era ele, e porque não se sentia tão em si, tão normal. Indagar sozinho, é uma coisa que poucos fazem, ele fazia. Mesmo sem retorno, pois indagar pra si mesmo é o mesmo que não obter respostas, se não seria coerente saber a resposta delas, então porque perguntar? ele sabia que se aprende mais, buscando uma resposta dentro de si. Foca e encontra. Esse é o segredo daquele cara nerd, aparentemente pateta, ter crescido na vida.
O desinteressante prazer de ser si. Torna o real.
esse espelho que refletia seu corpo, mostrava seus trajes, camisa xadrez azul, calça jeans, e All Star surrado. Não mostrava o nó sem chance de afrouxamento que estava enforcando seu coração, sua razão, seus sentimentos. Todos ali, sem piedade, sem organização.
Um pote que coubesse tudo isso seria a solução, pra não pensar, e cair em si.
Não via aquele cara estudioso que era enquanto não estava na frente de um espelho se conhecendo, se apresentando.
E noites e noites, pegou pensando em quem era ele, e porque não se sentia tão em si, tão normal. Indagar sozinho, é uma coisa que poucos fazem, ele fazia. Mesmo sem retorno, pois indagar pra si mesmo é o mesmo que não obter respostas, se não seria coerente saber a resposta delas, então porque perguntar? ele sabia que se aprende mais, buscando uma resposta dentro de si. Foca e encontra. Esse é o segredo daquele cara nerd, aparentemente pateta, ter crescido na vida.
O desinteressante prazer de ser si. Torna o real.
soulagement
Ligo meu aleatório, Beatles!!! o ritmo que toca na sincronia
abundante do coração.desde muito antes de saber pra que serve efetivamente um
coração tão colossal....
fatos, imprevistos, momentos, que não esperava, estão copulados com o tempo que atesta meu relógio.fugaz, ligeiro.intenso, forte. demasiado, excessivo ..absolutamente grande. brincando por inteiro com minha mente desorganizada, bagunçada feito retalhos subsequente a maquina de costura.
e como meu ser se limita em um animal racional, minha mente se espalha, até digo se expande. é diagnosticado pela alma um sintoma semelhante a uma confusão mental.me preparo.nem os românticos poetas. matemáticos, físicos.filósofos loucos.escritores embriagados pela sanidade.o velho sentando na praça lendo o ‘’gazeta do povo’’ domingo pela manhã. a prostituta perturbada pela moralidade... nem os que se dizem ‘’conscientes ‘’ normais, sabem canalizar o sorvedouro de informação, vezes o numero da paixão pela arte, na hipotenusa do tesão na vida, dividida pelos amores clássicos shakespereanos, na formula de Freud Bukowski Almodóvar.
Day tripper ...
é.sinto que sofro de crise existencial sem cura, crônica. crônicas de Manoela.que não se cabe num armário cheio de magias, irrealidades, conto de fadas.... e sim, na minha deplorável mente, que se ocupa de persuadir-me ilogicamente.
fatos, imprevistos, momentos, que não esperava, estão copulados com o tempo que atesta meu relógio.fugaz, ligeiro.intenso, forte. demasiado, excessivo ..absolutamente grande. brincando por inteiro com minha mente desorganizada, bagunçada feito retalhos subsequente a maquina de costura.
e como meu ser se limita em um animal racional, minha mente se espalha, até digo se expande. é diagnosticado pela alma um sintoma semelhante a uma confusão mental.me preparo.nem os românticos poetas. matemáticos, físicos.filósofos loucos.escritores embriagados pela sanidade.o velho sentando na praça lendo o ‘’gazeta do povo’’ domingo pela manhã. a prostituta perturbada pela moralidade... nem os que se dizem ‘’conscientes ‘’ normais, sabem canalizar o sorvedouro de informação, vezes o numero da paixão pela arte, na hipotenusa do tesão na vida, dividida pelos amores clássicos shakespereanos, na formula de Freud Bukowski Almodóvar.
Day tripper ...
é.sinto que sofro de crise existencial sem cura, crônica. crônicas de Manoela.que não se cabe num armário cheio de magias, irrealidades, conto de fadas.... e sim, na minha deplorável mente, que se ocupa de persuadir-me ilogicamente.
quarta-feira, 23 de maio de 2012
pode faltar
o interesse de sair a noite
a veneta do ciúmes,
a mania de conservar o respeito,
pode faltar;
pode faltar
o beijo costumeiro,
o apoio transformado em admiração,
o cortejo da intimidade...
pode faltar.
pode faltar
o sorriso tardio,
o choro aligero,
a loucura sucinta,
a sanidade duradoura.
pode faltar
como
falta que não faz falta.
só não pode faltar
o abraço no olhar.
qual encaminha
a segurança do arranjo
puro, límpido
cândido,
virtuoso,
imaculado,
de amar.
o interesse de sair a noite
a veneta do ciúmes,
a mania de conservar o respeito,
pode faltar;
pode faltar
o beijo costumeiro,
o apoio transformado em admiração,
o cortejo da intimidade...
pode faltar.
pode faltar
o sorriso tardio,
o choro aligero,
a loucura sucinta,
a sanidade duradoura.
pode faltar
como
falta que não faz falta.
só não pode faltar
o abraço no olhar.
qual encaminha
a segurança do arranjo
puro, límpido
cândido,
virtuoso,
imaculado,
de amar.
domingo, 20 de maio de 2012
- Açucar, + Chocolate.
Ele, um boêmio blasé.
Ela, uma baladeira hormonal.
Ela, uma baladeira hormonal.
Ele era virtuoso,
carregava olheiras de amores doidos,
passados, desgastados.
não era bonito,
tinha sagacidade, elegância,
uma pose intelectual
e um sorriso apático
neutro.
um sorriso que não se sorri.
ela era refinadamente sexy,
uma mulher bela,
carregava olheiras de amores doidos,
passados, desgastados.
não era bonito,
tinha sagacidade, elegância,
uma pose intelectual
e um sorriso apático
neutro.
um sorriso que não se sorri.
ela era refinadamente sexy,
uma mulher bela,
cética e
maluca.
Não sabia desfrutar de nada,
seu corpo sinuoso pedia
Fim Breve.
ambas vontades,
só continham em noites singelas,
em cantos breus, motéis baratos
conheciam os traços
um do outro
o nó das pernas, a entrega da carne
o gemino implorável de orgasmo.
se encontravam de praxe
em mesas de bares.
ela o beijava sorrindo
com uma sede, sem afobação.
ele passava a mão envolta
a cintura dela
apertava,
a queria pra jamais almejar outra...
Só não foi amor
porque eles deixaram passar, maluca.
Não sabia desfrutar de nada,
seu corpo sinuoso pedia
Fim Breve.
ambas vontades,
só continham em noites singelas,
em cantos breus, motéis baratos
conheciam os traços
um do outro
o nó das pernas, a entrega da carne
o gemino implorável de orgasmo.
se encontravam de praxe
em mesas de bares.
ela o beijava sorrindo
com uma sede, sem afobação.
ele passava a mão envolta
a cintura dela
apertava,
a queria pra jamais almejar outra...
Só não foi amor
como as noites passavam,
em absinto, em cigarros
sem compromisso,
na voz tortuosa do momento.
sexta-feira, 11 de maio de 2012
Manhã
ateliê
roupas espalhadas,
meia listrada sobre o cavalete,
brincos perdidos,
calcinha, calça jeans, suéter ...
franzidos pelo chão.
o ipod dava continuidade
a lista de execução
Guilio Y Los Tellarini.
noite de ontem
a ligação que ele aceitou
era um rogo do conhaque
que suplicava sua aparição.
ele admitiu-se fraco
auto-controle sobre o amor
quem tem?
quem é tão autodestrutivo a ponto
de ignorar o coração?
assim,
atendeu ao chamado.
ela embriagada viu nele
um semblante de seriedade
questionava pra si mesma
‘’invertemos os papeis?
sou a alcoólatra louca agora?’’
com o Sol
eles...
se baniram
se anularam.
viver as obrigações
e esquecer os desvios.
as pessoas de hoje enxergam o amor como um pecado.
o pecado é não amar!
quarta-feira, 9 de maio de 2012
sabe, por mais que eu
seja um zero a esquerda...
eu te digo, que com você eu tentei
pode ter sido o minimo pra vc
pode ter sido horrível
posso ter demostrado uma miséria de sentimentos
mas foram palavras esforçadas, que sairam do meu bloqueio.
não dê valor a elas, porque já passaram
e sinta dó mesmo, por eu ser calada, emudecida...
quem sabe um dia com o seu martírio eu tenha coragem de admitir o que sinto.
eu te digo, que com você eu tentei
pode ter sido o minimo pra vc
pode ter sido horrível
posso ter demostrado uma miséria de sentimentos
mas foram palavras esforçadas, que sairam do meu bloqueio.
não dê valor a elas, porque já passaram
e sinta dó mesmo, por eu ser calada, emudecida...
quem sabe um dia com o seu martírio eu tenha coragem de admitir o que sinto.
segunda-feira, 7 de maio de 2012
Cegueira egoísta.
Pode entender?é só o que lhe peço.
pode abaixar as armas daí, que qui já estou sendo estraçalhada?
não está justo eu sei, não esta certo.me sinto covarde por qualquer atitude que eu tome, qualquer uma serei levada a mal.estou sendo julgado por dois lados. de um ouço que estou sendo anulada. do outro eu ouço que sou uma pilantra.não fiz nada pra adquirir esses rótulos e me sinto condenada, na berlinda esperando o grito da morte.
a culpa é minha eu sei. não equilibrei os fatos, reservei o turbilhão de desgraça que minha vida acarretava pra não passar uma má energia a ninguém, guardei pra mim. pra que ninguém saísse ferido de qualquer situação. acabou como a bola de neve, gigante. sem espaço pra correr.
engolida pela avalanche.
Clichê
as folhas do outono
já estão caindo.
e na porta
o inverno intrometido
pede abrigo.
vem abrigar-se comigo?
me torne o seu antídoto
curar-te-ei do frio inimigo.
farei carinhos de amor,
falarei sobre o seu cabelo no meu rosto
e como gosto de você.
é tudo clichê
mas verdadeiro.
meu coração te pede por inteiro
deixa assim ser.
sábado, 5 de maio de 2012
os segredos que costumam morar no sono de quem dorme ao seu
lado não podem te impedir, te deixar impotente, sem reação.as pessoas tem
passado e infelizmente é lá que realmente de fato elas habitam.mas nada disso
pode lhe impedir de entrar na arena de batalha, a arena de batalha consegue
instigar e satisfazer a sensação humana, instintiva e irracional de competição.
veja por este ponto: existem sempre os dois lados, uns olham como o desejo do
pecado e outros preferem o ângulo da tentação saciada.a única coisa que é capaz
de tirar, mesmo com inspiração, o pintor do seu trabalho é o maldito desinteresse.
enquanto houver interesse haverá vontade de tentar. com tinta, sem tinta. haverá
vontade de inventar uma maneira, imaginar uma situação. viver em alfa de olhos
bem abertos... e se nada der certo boneca, corra pra tiffany’s, ache um George
Peppard e grave um anel. de vez em quando me remete um pensamento aluado meio coerente,
de que a minha fantasia pode ser verdadeira sim. tenho pena dos que vivem de
medo.
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