quarta-feira, 26 de setembro de 2012


já vivo o amargor da saudade
antes de despedidas concretas
peço aos céus:
que o breve não chegue
e que o tempo congele.


sexta-feira, 21 de setembro de 2012

só quero ficar no meu cantinho. isolada. pra ninguém me machucar.

chuva. cinco horas da manhã. o proposito de tomar a quantidade de remédio que tomei era no minimo pra acordar as seis da tarde, mas não. os meus fantasmas me vencem. a insonia me vence.o remédio falha.. e me vejo aqui patética, bebendo uísque e escrevendo pra ver se passa um pouco essa dor.
dor sem motivo.
eu sempre me arrisco. e não aprendo. arrisquei muito a ponto de colocar em jogo as coisas que me faziam bem, como a minha solidão, meus copos, minhas noites. arrisquei porque fui medíocre. escutei o que todos diziam pelas praças, pelos livros, pelos jornais, ''tu só é feliz ao lado de outro alguém''. e assim fui, esqueci minhas experiencias frustrantes, pra me frustrar outra vez.
não sou grande fã de filmes norte-americanos, porem não vejo mal algum em ver aquelas tias que tem a companhia de muitos gatos. solteironas cheias de gatos, de cá pra lá.
no meu ponto de vista elas até que vivem uma vida bem agradável, perdida nos metros quadrados por chamego e bolas de pelos. dói apenas arranhões inconscientes, que não se compara a dor que pessoas banais com acesso a sua vida podem deixar.

falando bem a verdade, eu não queria acordar nem hoje, nem amanhã e nem a semana inteira. queria acordar só quando sentisse firmeza nos meus pés pra percorrer o meu chão, que hoje é um campo minado.sem espaço pra correr.
vivo, mas não vivo. refugio-me.
e entre tantas bombas, só queria atrasar meu relogio, rever minhas decisões. eu perdi mais que ganhei, dá pra se ver nesse semblante que só sabe...
chorar, chorar, chorar.
não vou me acovardar. pretendo atravessar por tudo isso, mesmo que lá no fim eu não me encontre, não encontre quem sempre fui...só preciso de algo que faça essa depressão cessar.
como diria Tiê, assinado eu!


terça-feira, 18 de setembro de 2012


campo. acolhimento.
afeto demasiado
gratidão sem limite
amor ideal
será o amor real?
a cada linha que escrevo
me afasto de quem eu era
e me aproximo de quem eu posso ser
uma mulher com os acordes
do coração, tocados
pelas mãos do rapaz
que me faz sorrir
abundantemente.
talvez tudo que sonhei
a vida inteira
esteja comprimido aqui
nesse cheiro de eucalipto
nessas picadas de mosquitos
nessa fonte pacifica de
inspiração.
sábios aqueles que trazem
a cultura no coração
e o amor na essência
trago.
eu queria ficar aqui
vendo os dias serem arrastados
na imensa paz
que transborda no meu semblante.
pra ti falo,
não te acho um
tosco nem bobo
tu é o cafona que eu aprendi a amar
vários retratos de nós
irei guardar.
varias peças ão de se encaixar
e o amor jamais irá faltar
isso são os passaros,
as pedras, as folhagem e as abelhas
que dizem
até ''as mariposas quando chega o frio''.
doce de abobora quente
claridade do céu em cores
surreais
noites singulares
em Minas Gerais
pele com amor
é o que faz
a vida acontecer
sem arrependimento
sem vontade de retroceder....


norma do amor


eu peço um favor
a todos os cidadões
não se reprimam de amar,
não evitem os furacões.
todos nós temos sofrido
que dor no peito doi, doi...
mas escondemos com sorrisos
pra não ferir os demais.
todo amor deve ser perdoado
qualquer tipo e qualquer forma
o amor não é para ser julgado
é pra pra ser vivido sem norma.




segunda-feira, 17 de setembro de 2012

era uma vez um amor
nascido da mais bela intenção
regado como se fosse flor
eternizado em uma canção.

mas como sabemos
flor não vive só de água
é preciso solo fértil
muita carinho e pouca magoa.

é a lei que não se distingue no amor:
ao nascer tudo é belo
ao criar é infortúnio
só ao morrer é esmero.






terça-feira, 11 de setembro de 2012

talvez eu não pense tanto em nós como tu
e nem tenha toda essa vontade jovial de querer estar engolindo as pressas todo o ar que o outro respira.
não tenho tempo pra essas coisas.

mas nem por isso deixo de te amar, 
é só meu jeito.



perfeita harmonia

sua barba toca
minha pele
se arrepia
se for sonho
deixe-me aqui
se for realidade
que não haja
destino
quero apenas ser
em você
um parasita inquilino.

domingo, 2 de setembro de 2012


e agora o que faço?
tá, tu ja assumiu que prefere
qualquer piranha
qualquer pedaco de carne
qualquer peseudointelectual
antes de mim.

tá, tu já disse
com todas as palavras
 
e as não palavras
 
que só o 'nao me quer'
é bem vindo pra mim.

já fui desprezada
 

desarmada
humilhada
e todo o escambau
pra porra da tua merda de vida.

agora só me responda
depois do adeus
e de tudo isso....
o que eu faço?
o que eu faço com esse sentimento?


Um beijo de amor


seu beijo é bom
o problema é que ele me lembra alguem.
alguém de quem eu esqueci um dia
uma hora, um tempo.
e nao tenho a minima vontade de relembrar.
alguem que chegou a me doer
e chegou a disfarcar.
chegou a finjir.
chegou a negar.

eu lembro desse beijo
com desdém,
desculpe.
preciso esquecer,
preciso e vou
- ESQUECE-LO BEIJO.
e depois
encontra-lo em outras bocas.

um beijo de amor.
o unico capaz de causar a dor.